desenhou - com giz - uma janela
no tronco da árvore sagrada
(todas as árvores são sagradas)
do outro lado: caramujos, lírios
e uma escada que levava até o céu
e começava nas raízes
olhou para a escada
que se misturava às copas
os pés sujos de lama
o chão coalhado de memórias
o chão coalhado de memórias
a menina seguiu pela escada
até não se sabe onde.
Ana Lúcia Franco, 2013
Ah...suavidade desta poesia rente à terra e à infância! Lindo, Aninha.
ResponderExcluirbj
Oi Aninha, teu olhar é lindo..
ResponderExcluirbeijos..